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GETULIO SE MATOU, JÂNIO RENUNCIOU E LULA BRILHOU



Três momentos que marcam nossa História nesta semana: 68 anos do suicídio de Getúlio; 61 anos da renúncia de Jânio e a noite em que Lula brilhou na Globo, mostrando a grandeza de um estadista.


Lula fala com a alma do povo. Se Getulio ao iniciar seus discursos sempre marcados pelos “Trabalhadores do Brasil” era ouvido, venerado pelo que fez para os trabalhadores em termos de leis trabalhistas; Jânio chegou ao governo com o discurso udenista do combate à corrupção (“varre-varre vassourinha”), Lula passeia pelo país para atingir a alma do nosso povo. Fala de futebol como torcedor para citar Paulo Freire no lugar adequado. Mostra como agronegócio não aceita a preservação ambiental, mostra que a economia não é um jogo de xadrez como quer Ciro, aceita que erramos com as desonerações, mas enfatiza a inclusão social através de mecanismo de gestão da economia.


Sem Getúlio, sem Lindolfo Collor, Osvaldo Aranha e Maurício Cardoso o país não teria dados os passos que deu. Com Jânio se abriu a cancela do autoritarismo e do golpe militar. Lula sem citar aprendeu isto tudo com o PT, partido inovador, e com o povo brasileiro.


Com a ação do atraso, do conservadorismo, dos preconceitos, da “luta contra o comunismo” feito pelos fascistas bolsonaristas, Lula se levanta para unir o país numa nova perspectiva de liberdade, democracia, respeito ao Estado de Direito, de relação altiva e não subserviente ao Congresso.


Quem viu haverá de concordar: Lula será a redenção da Nação, pois não vai excluir nem perseguir. Vai governar com seu vice que vem de outra estirpe, e assim em uníssono construir uma Nação altiva mais uma vez.


Adeli Sell é professor, escritor e bacharel em Direito

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