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Nuvem gigante de poeira se desloca da Argentina; há chance de ser percebida no RS

Fenômeno se formou na região da Patagônia e se movimenta em direção ao mar

Uma nuvem de poeira de 615 mil quilômetros quadrados está próximo à costa da Argentina, de acordo com imagem de satélite publicada pelo pesquisador e cientista Santiago Gassó, da Nasa. Segundo a meteorologista Fabiane Casamento, da Climatempo, há uma "chance mínima" de o fenômeno, que se desloca em direção ao mar, ser percebido no sul e no leste do Rio Grande do Sul — deixando o céu mais acinzentado e realçando as cores do nascer e do pôr-do-sol.

— Boa parte dessa poeira está em alto mar. A condição seria mais para partículas menores, o que traria possibilidade de um céu mais alaranjando ao amanhecer e anoitecer de hoje (terça-feira). Mas, ressalto, que boa parte da poeira está no mar e não será percebida pelos gaúchos — disse.


Conforme Fabiane, as tempestades de areia e poeira são "perigos meteorológicos" comuns em regiões áridas e semiáridas. Geralmente são causadas por "tempestades ou fortes variações de pressão associados a sistemas frontais e ciclones".


No último fim de semana, houve influência da passagem de uma frente fria na região da Patagônia, com ventos fortes, o que beneficiou a formação da nuvem de poeira. Fabiane lembra ainda que a região argentina está sofrendo com estiagens e que teve, ao longo do ano, vários dias sem chuva significativa — ficando com solo seco, o que também favoreceu o fenômeno.


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