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Maioria das pequenas indústrias vai investir mais em sustentabilidade


maioria das indústrias de pequeno porte (55%) vai investir mais nos próximos dois anos na implementação de ações sustentáveis. A informação faz parte da pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com o Instituto FSB, divulgada nesta terça-feira (16). A estratégia está alinhada às propostas levadas pela CNI a Glasgow, na Escócia, durante a COP-26, para a transição de uma economia de baixo carbono.

Para outras 37%, os recursos devem ficar no mesmo patamar dos atuais e apenas 4% afirmaram que eles devem ser reduzidos. Mesmo em meio à pandemia e à crise econômica, 20% dos pequenos negócios industriais aumentaram o investimento nesse tipo de ação.

No panorama atual, os dados mostram que, em alguns quesitos, as indústrias de pequeno porte estão avançadas. Ações para evitar os desperdícios de energia e água já são adotadas em 90% e 89% das empresas desse porte, respectivamente. A gestão de resíduos sólidos é uma realidade em 85% dos negócios.

Três em cada quatro executivos afirmam que o setor industrial, considerando o ambiente de negócios no Brasil hoje em dia, enxerga o tema sustentabilidade como uma oportunidade. Para quase um terço, a agenda de sustentabilidade envolve mais oportunidades do que riscos. Apenas 22% afirmaram que há mais riscos que oportunidades ou só riscos.

“Não há mais espaço para a falsa divergência entre desenvolvimento e a conservação do meio ambiente. Os dados revelam que as indústrias de pequeno porte estão atentas à importância da implementação de ações concretas de sustentabilidade em seus processos produtivos. Na COP-26 pudemos ver exemplos do setor produtivo brasileiro alinhados com as melhores práticas globais. Em alguns quesitos como a matriz energética e em alguns pontos da economia circular, somos um exemplo a ser seguido”, comentou o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.


Ele lembra que, além das iniciativas empresariais, enquanto a participação de fontes renováveis na matriz elétrica dos países da OCDE está em torno de 18% a 27%, no Brasil ela representa 83%.


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