Deputada federal também prestou apoio aos estudantes da UFRGS que ocuparam antiga colônia de férias
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) esteve em Tramandaí na última sexta-feira (10) e sábado (11) para atividades na cidade. A parlamentar participou do XII Congresso dos Metroviários e Metroviárias do RS, promovido pelo Sindimetrô RS. Além de ter participado da cerimônia de abertura do Congresso, Fernanda também compôs a mesa do painel “O Futuro dos Movimentos Sindicais”, ao lado da juíza Valdete Severo, realizado no sábado (11) de manhã.
Uma das principais pautas do congresso foi a luta contra a privatização do Trensurb, que percorre Porto Alegre e Região Metropolitana, desenhada pelo governo Bolsonaro e a luta da categoria contra o Plano Nacional de Desestatização, criado por Paulo Guedes e Bolsonaro. Já na mesa “O Futuro dos Movimentos Sindicais”, Fernanda levantou a questão do papel das mulheres não só nos sindicatos e movimentos sociais, mas também na política e no mercado de trabalho.
Fernanda lembrou que as mulheres ainda ganham salários inferiores aos homens, mesmo exercendo a mesma função, o que motivou a deputada a protocolar um projeto de lei, ainda em 2019, que institui o selo Empresa Machista. O projeto visa penalizar empresas que ainda remuneram homens e mulheres de forma desigual.
“A desigualdade salarial entre homens e mulheres que cumprem a mesma função ainda é uma realidade vergonhosa no Brasil. E essa disparidade só vai deixar de existir quando as empresas sentirem no bolso. Nosso projeto prevê multa em 10 vezes o valor do salário mais alto pela empresa, com um aumento de 50% em caso de reincidência”, explica.
Além do Congresso, Fernanda também esteve na ocupação dos estudantes da UFRGS, que ocuparam a antiga colônia de férias da universidade, em Tramandaí, onde deveria existir uma casa de estudantes. Os universitários reivindicam moradia estudantil, políticas de permanência na universidade e enfrentam agora o pedido de reintegração de posse por parte da reitoria interventora da UFRGS.
“Nós sabemos como a presença de uma universidade é importante na região em que está instalada. O campus Litoral da UFRGS é fundamental para fomentar o conhecimento e o desenvolvimento das cidades que abarca. Por isso, é essencial garantir assistência estudantil e condições para que os jovens possam estudar. Fui prestar minha solidariedade e apoio aos estudantes que, por meio da ocupação, tentam estabelecer diálogo com a reitoria para ter o seu direito de estudar garantido”, explica Fernanda.
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