O epidemiologista Pedro Hallal, ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, acredita que 2022 pode ser o último ano da pandemia de covid-19. O médico, que foi um dos maiores críticos da forma como o governo Bolsonaro encarou a doença, disse numa entrevista ao UOL "Eu tenho dito e sustento essa posição, pelo menos por enquanto: 2022 é o último ano da pandemia Embora todos nós pesquisadores, sabendo da responsabilidade das nossas opiniões, estejamos tendo cuidado para ver esse lado positivo da ômicron, a verdade é que ele existe.
Segundo ele, existe a possibilidade de que a ômicron seja o primeiro passo para que a covid-19 se torne uma doença endêmica (comum) e não mais epidêmica ou pandêmica. "Estamos falando de uma contaminação muito rápida, sem gravidade tão grande e isso é uma característica que pode fazer com que essa doença passe a conviver entre nós assim como outras",
O doutor Hallal, que no início da pandemia defendeu o lockdown diz que ele agora não é mais justificável. Por isso, Hallal ressaltou que o uso de máscaras e evitar grandes aglomerações seguem como ações válidas para conter o avanço da ômicron. "Mas paramos por aí. Não precisamos voltar a restrições muito mais severas, como fechamento de comércio, por exemplo. Isso não parece ser prioridade nesse momento.as.
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