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Cpers critica irresponsabilidade no retorno obrigatório do ensino presencial

Piratini anunciou nesta quarta-feira medida que valerá para todas as redes do Rio Grande do Sul

O Cpers Sindicato definiu como irresponsabilidade a determinação do governo do Rio Grande do Sul para o retorno obrigatório do ensino presencial no Estado. A medida, anunciada nesta quarta-feira pelo Piratini, vale para estudantes da Educação Básica, o que inclui educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, de todas as redes do Estado. O governo estadual, no entanto, ainda não divulgou a data de início da medida.

Segundo a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, a situação de abandono das escolas no Estado impede que estas instituições de cumprirem os protocolos sanitários. "A obrigação do retorno presencial mediante o sucateamento das escolas e a falta de RH, expõe estudantes, educadores, funcionários e comunidade ao iminente risco de contaminação pelo coronavírus", disse em nota divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com o sindicato dos professores, as crianças menores de 12 anos estarão mais expostas, visto que para esta faixa etária ainda não foi autorizada a receber a vacina contra Covid-19. Para Helenir, além do descaso com os educadores, devido aos sete anos de arrocho salarial, o governo, que teve toda a pandemia para executar um plano de obras e melhorias, nada fez durante este período para garantir o retorno seguro. "Muros caindo, goteiras, rachaduras nas paredes, fiação elétrica comprometida e falta de pia para a lavagem das mãos, são apenas algumas situações que terão de ser enfrentadas pelos educadores na volta tão desejada por Leite", afirmou.

Ainda conforme a presidente do Cpers, a vontade dos pais ou responsáveis das crianças também não foi levada em consideração na volta às aulas, pois terão de mandar seus filhos para a escola sob o risco de sofrerem penalidades. Helenir ainda define que o retorno presencial quase no final do ano letivo, somado a todos os fatores apontados pelo sindicato, é no mínimo uma atitude irresponsável e que só atende aos interesses do governo com as empresas privadas ávidas pelo mercado que é a educação.

"O Cpers reafirma que seguirá com seu compromisso de defender a categoria, de lutar pela justa reposição salarial de 47,82% e preservar a vida de professores, funcionários e comunidade escolar", enfatizou nota.


O Cpers Sindicato definiu como irresponsabilidade a determinação do governo do Rio Grande do Sul para o retorno obrigatório do ensino presencial no Estado. A medida, anunciada nesta quarta-feira pelo Piratini, vale para estudantes da Educação Básica, o que inclui educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, de todas as redes do Estado. O governo estadual, no entanto, ainda não divulgou a data de início da medida.

Segundo a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, a situação de abandono das escolas no Estado impede que estas instituições de cumprirem os protocolos sanitários. "A obrigação do retorno presencial mediante o sucateamento das escolas e a falta de RH, expõe estudantes, educadores, funcionários e comunidade ao iminente risco de contaminação pelo coronavírus", disse em nota divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com o sindicato dos professores, as crianças menores de 12 anos estarão mais expostas, visto que para esta faixa etária ainda não foi autorizada a receber a vacina contra Covid-19. Para Helenir, além do descaso com os educadores, devido aos sete anos de arrocho salarial, o governo, que teve toda a pandemia para executar um plano de obras e melhorias, nada fez durante este período para garantir o retorno seguro. "Muros caindo, goteiras, rachaduras nas paredes, fiação elétrica comprometida e falta de pia para a lavagem das mãos, são apenas algumas situações que terão de ser enfrentadas pelos educadores na volta tão desejada por Leite", afirmou.

Ainda conforme a presidente do Cpers, a vontade dos pais ou responsáveis das crianças também não foi levada em consideração na volta às aulas, pois terão de mandar seus filhos para a escola sob o risco de sofrerem penalidades. Helenir ainda define que o retorno presencial quase no final do ano letivo, somado a todos os fatores apontados pelo sindicato, é no mínimo uma atitude irresponsável e que só atende aos interesses do governo com as empresas privadas ávidas pelo mercado que é a educação.

"O Cpers reafirma que seguirá com seu compromisso de defender a categoria, de lutar pela justa reposição salarial de 47,82% e preservar a vida de professores, funcionários e comunidade escolar", enfatizou nota.


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