O Dia do Idoso é comemorado no Brasil em 1º de outubro, data que faz referência ao dia da promulgação do Estatuto do Idoso através da Lei nº 10.741 que a tornou vigente.
Estatuto cada dia mais fundamental para os brasileiros, à medida que as taxas de fertilidade diminuem e a proporção de pessoas com 60 anos ou mais triplicará até o ano de 2050.
Atualmente no Brasil, os idosos representam 14,3% da população, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos.
Nas últimas décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos, passando dos 45,4 anos em 1940, para 75,4 anos em 2015.
Por isso, é fundamental que a sociedade planeje, de forma ordenada, a inclusão social e econômica dos idosos, garantindo igualdade de oportunidades por meio de medidas para eliminar a sua discriminação.
Outro fator importante sobre o envelhecimento de nossa população está relacionado aos impactos importantes na saúde, apontando para uma necessidade de maior organização da rede de atenção à saúde, seja ela pública ou privada para atender esse público.
Também precisamos combater a existência de grandes desigualdades sociais e econômicas de nossos idosos, geralmente acumuladas ao longo da vida. Para agravar essa situação, hoje, no Brasil, a maioria dos idosos recebem aposentadorias irrisórias, que não cobrem minimamente as suas despesas de alimentação, saúde e bem estar.
Cabe à sociedade e a Poder Público mudar essa situação, assegurando ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Texto produzido pela professora Margareti Ferretti.
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